Digitalização e conectividade à nuvem para o setor O&G offshore brasileiro
Na vanguarda rumo a digitalização, as operações offshore no Brasil, estão aumentando a eficiência e alcançando níveis altos de crescimento.
A digitalização está por toda parte, inclusive nas operações offshore no Brasil. É um fator de competitividade. Uma pesquisa da McKinsey com 124 empresas de grande e médio porte em diversos setores para mensurar a maturidade digital das empresas que atuam no país mostra que os líderes digitais também apresentam melhor desempenho financeiro.
Assim mesmo, o relatório apresenta que as empresas líderes em maturidade digital no Brasil alcançam uma taxa de crescimento do EBITDA até 3 vezes maior que as demais empresas, globalmente, os líderes digitais cresceram 5 vezes mais que as demais empresas.
Nas operações longe da costa, a aplicação dessas tecnologias é ampla e fundamental. Desde gêmeos digitais de ativos offshore, monitoramento de poços por sensores sem fio até análise de dados em tempo real no campo, novidades digitais estão impulsionando um design de sistema mais eficiente, com maiores taxas de recuperação e melhor segurança da tripulação.
E o que já era há muito tempo um foco para operadores offshore, foi levado a um ponto de inflexão pela pandemia de Covid-19, quando o impacto nos preços do petróleo e na demanda enfatizou a importância da implementação de novos modelos operacionais, capazes de proporcionar economias substanciais e lucratividade aprimorada.
Outro fator relevante é o escrutínio ao qual essas empresas de óleo e gás estão submetidas no quesito sustentabilidade. Há uma demanda crescente por demonstrar o que vem sendo feito para reduzir impactos ambientais nas operações offshore e aumentar a transparência e alcance dessas informações. Sistemas de monitoramento baseados em sensores e IoT (Internet das Coisas), ferramentas de análise de dados, blockchain para rastreabilidade, plataformas de comunicação e relatórios online de sustentabilidade, são alguns exemplos.
Ou seja, há um campo enorme de oportunidades para otimizar as operações offshore, e para destravar o potencial dessas novas tecnologias, as capacidades de computação em nuvem e de borda são cruciais.
Um terabyte de dados por dia
Apenas uma fração dos dados gerados por plataformas offshore está sendo atualmente usada para obter insights para melhorar a eficiência operacional, em parte devido ao tempo necessário para transmitir dados desses locais para processamento nas instalações em terra.
Ao incorporar poder de computação na borda, essas instalações conseguem gerenciar os dados que estão gerando de forma mais eficiente, permitindo que sejam processados localmente. Depois, eles podem ser transferidos para a nuvem para processamento e armazenamento adicionais.
Para dar um exemplo: a automação industrial já gera uma quantidade relevante de dados ambientais, sociais e de governança (ESG). Poder comunicar isso de maneira automática permite elaborar, de forma mais precisa e célere, as ações que levarão à diminuição da pegada de carbono e monitoramento do consumo de água e energia, entre outras.
Por que a conectividade importa?
Como resultado da adoção dessas novas tecnologias digitais, muitas plataformas offshore podem gerar mais de um terabyte de dados por dia. O que significa que uma solução de rede que possa lidar com altos requisitos de largura de banda em ambas as direções é necessária a fim de viabilizar a transferência desses dados.
Isso torna a taxa de transferência uma característica importante da rede, mas ela não está sozinha.
A latência também é crítica porque permite a colaboração em tempo real entre equipes em terra e offshore, além de fornecer aplicativos de bem-estar da tripulação, como telemedicina e videochamadas.
Satélites geoestacionários não são otimizados para atender a esses novos requisitos, e a conectividade terrestre muitas vezes não é viável para implementações offshore.
Não à toa, a cooperação para o desenvolvimento de infraestrutura digital que aumente a conectividade integra a lista das 10 prioridades dos industriais brasileiros apresentada na cúpula do Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em agosto de 2023.
Como a SES está mudando o paradigma
As novas soluções de conectividade da SES permitem que empresas de petróleo e gás offshore aproveitem plenamente o poder da digitalização. A frota de múltiplas órbitas oferece conectividade privada e dedicada que une recursos de borda e nuvem por meio de redes de Órbita Média da Terra (MEO) ou Órbita Geoestacionária da Terra (GEO), ou uma combinação dos dois.
Somados à rede terrestre global das SES, os ativos via satélite oferecem a combinação de cobertura, taxa de transferência e latência necessárias para executar iniciativas de transformação para a nuvem.
Em 2022, os primeiros satélites do nosso sistema de comunicação O3b mPOWER foram lançados, dando os primeiros passos para que o sistema de órbita terrestre média de segunda geração da SES pudesse estar pronto para fornecer serviços de conectividade de alto desempenho em todo o mundo.
O nosso sistema de comunicação O3b mPOWER permite à SES levar os operadores de petróleo e gás offshore para a próxima fase de suas jornadas de digitalização. Essa nova constelação proporciona velocidades mais altas, juntamente com maior escalabilidade e latência comprovada, abrindo caminho para ainda mais inovação nesse mercado.
O O3b mPOWER apresenta escala multi-gigabit, desempenho de baixa latência e maior cobertura, com milhares de feixes por satélite. A largura de banda pode ser alocada dinamicamente entre plataformas, garantindo que a capacidade seja utilizada de forma eficiente.
Já o deslocamento de feixes quase em tempo real significa que o tráfego pode ser roteado para qualquer ponto final, permitindo que empresas de petróleo e gás se conectem sem problemas de locais remotos ao centro de dados em nuvem mais próximo.
A digitalização já desempenha um papel fundamental na estratégia de operadores offshore para enfrentar margens apertadas. A conectividade otimizada para a nuvem de próxima geração, única posição da SES, pode ajudar a levar essa estratégia para o próximo nível, desbloqueando grandes benefícios em todo o setor offshore.
Assim mesmo, o relatório apresenta que as empresas líderes em maturidade digital no Brasil alcançam uma taxa de crescimento do EBITDA até 3 vezes maior que as demais empresas, globalmente, os líderes digitais cresceram 5 vezes mais que as demais empresas.
Nas operações longe da costa, a aplicação dessas tecnologias é ampla e fundamental. Desde gêmeos digitais de ativos offshore, monitoramento de poços por sensores sem fio até análise de dados em tempo real no campo, novidades digitais estão impulsionando um design de sistema mais eficiente, com maiores taxas de recuperação e melhor segurança da tripulação.
E o que já era há muito tempo um foco para operadores offshore, foi levado a um ponto de inflexão pela pandemia de Covid-19, quando o impacto nos preços do petróleo e na demanda enfatizou a importância da implementação de novos modelos operacionais, capazes de proporcionar economias substanciais e lucratividade aprimorada.
Outro fator relevante é o escrutínio ao qual essas empresas de óleo e gás estão submetidas no quesito sustentabilidade. Há uma demanda crescente por demonstrar o que vem sendo feito para reduzir impactos ambientais nas operações offshore e aumentar a transparência e alcance dessas informações. Sistemas de monitoramento baseados em sensores e IoT (Internet das Coisas), ferramentas de análise de dados, blockchain para rastreabilidade, plataformas de comunicação e relatórios online de sustentabilidade, são alguns exemplos.
Ou seja, há um campo enorme de oportunidades para otimizar as operações offshore, e para destravar o potencial dessas novas tecnologias, as capacidades de computação em nuvem e de borda são cruciais.
Um terabyte de dados por dia
Apenas uma fração dos dados gerados por plataformas offshore está sendo atualmente usada para obter insights para melhorar a eficiência operacional, em parte devido ao tempo necessário para transmitir dados desses locais para processamento nas instalações em terra.
Ao incorporar poder de computação na borda, essas instalações conseguem gerenciar os dados que estão gerando de forma mais eficiente, permitindo que sejam processados localmente. Depois, eles podem ser transferidos para a nuvem para processamento e armazenamento adicionais.
Para dar um exemplo: a automação industrial já gera uma quantidade relevante de dados ambientais, sociais e de governança (ESG). Poder comunicar isso de maneira automática permite elaborar, de forma mais precisa e célere, as ações que levarão à diminuição da pegada de carbono e monitoramento do consumo de água e energia, entre outras.
Por que a conectividade importa?
Como resultado da adoção dessas novas tecnologias digitais, muitas plataformas offshore podem gerar mais de um terabyte de dados por dia. O que significa que uma solução de rede que possa lidar com altos requisitos de largura de banda em ambas as direções é necessária a fim de viabilizar a transferência desses dados.
Isso torna a taxa de transferência uma característica importante da rede, mas ela não está sozinha.
A latência também é crítica porque permite a colaboração em tempo real entre equipes em terra e offshore, além de fornecer aplicativos de bem-estar da tripulação, como telemedicina e videochamadas.
Satélites geoestacionários não são otimizados para atender a esses novos requisitos, e a conectividade terrestre muitas vezes não é viável para implementações offshore.
Não à toa, a cooperação para o desenvolvimento de infraestrutura digital que aumente a conectividade integra a lista das 10 prioridades dos industriais brasileiros apresentada na cúpula do Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em agosto de 2023.
Como a SES está mudando o paradigma
As novas soluções de conectividade da SES permitem que empresas de petróleo e gás offshore aproveitem plenamente o poder da digitalização. A frota de múltiplas órbitas oferece conectividade privada e dedicada que une recursos de borda e nuvem por meio de redes de Órbita Média da Terra (MEO) ou Órbita Geoestacionária da Terra (GEO), ou uma combinação dos dois.
Somados à rede terrestre global das SES, os ativos via satélite oferecem a combinação de cobertura, taxa de transferência e latência necessárias para executar iniciativas de transformação para a nuvem.
Em 2022, os primeiros satélites do nosso sistema de comunicação O3b mPOWER foram lançados, dando os primeiros passos para que o sistema de órbita terrestre média de segunda geração da SES pudesse estar pronto para fornecer serviços de conectividade de alto desempenho em todo o mundo.
O nosso sistema de comunicação O3b mPOWER permite à SES levar os operadores de petróleo e gás offshore para a próxima fase de suas jornadas de digitalização. Essa nova constelação proporciona velocidades mais altas, juntamente com maior escalabilidade e latência comprovada, abrindo caminho para ainda mais inovação nesse mercado.
O O3b mPOWER apresenta escala multi-gigabit, desempenho de baixa latência e maior cobertura, com milhares de feixes por satélite. A largura de banda pode ser alocada dinamicamente entre plataformas, garantindo que a capacidade seja utilizada de forma eficiente.
Já o deslocamento de feixes quase em tempo real significa que o tráfego pode ser roteado para qualquer ponto final, permitindo que empresas de petróleo e gás se conectem sem problemas de locais remotos ao centro de dados em nuvem mais próximo.
A digitalização já desempenha um papel fundamental na estratégia de operadores offshore para enfrentar margens apertadas. A conectividade otimizada para a nuvem de próxima geração, única posição da SES, pode ajudar a levar essa estratégia para o próximo nível, desbloqueando grandes benefícios em todo o setor offshore.
Satélites otimizam as operações das plataformas de petróleo
A implantação de soluções digitais tem promovido uma transformação radical nos mais diversos setores da economia, e modernização nas operações das empresas de petróleo e gás.