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O que são campos de petróleo digitais?

O avanço da digitalização no setor de petróleo e gás tem por objetivo otimizar a produção, melhorar a eficiência operacional e aumentar a produtividade por meio de fluxos de trabalho integrados. A introdução de tecnologias avançadas na indústria de energia fica ainda mais evidente com a criação dos chamados “campos de petróleo digitais”, que nada mais são que “gêmeos digitais”, ou seja, uma réplica de tudo o que acontece nas plataformas mas em programas de computador.

Tudo isso só é possível graças à instalação de sensores que colhem dados in-loco. São informações como, por exemplo, volumes de produção. Depois de coletadas, essas medições são transmitidas, em tempo real, para diversas ferramentas de inteligência artificial projetadas para buscar soluções que otimizem as operações. Com isso, empresas líderes do setor petrolífero têm conseguido reduzir gastos ao mesmo tempo em que multiplicam o retorno dos investimentos.

O uso combinado destas tecnologias emergentes - como a internet das coisas e realidade aumentada - é crucial para o futuro da indústria de energia, principalmente por causa do volume de dados gerados em campo. De acordo com a empresa americana Cisco, sistemas de medições instalados em plataformas de petróleo produzem de um a dois terabytes de dados todos os dias. Sem que todas estas informações e processos relacionados às operações de ativos estejam conectados, apenas uma parcela ínfima desses dados é utilizada para aprimorar o desempenho operacional nas plataformas.

Mais de 95% do petróleo brasileiro vem das plataformas marítimas

Um entrave adicional para quem busca aumentar a eficiência operacional e de capital em localidades remotas são as grandes distâncias entre as operações de campo e os centros onde estes dados serão processados. Transmitir um grande volume de dados utilizando uma rede de internet instável nem sempre é possível, ainda mais em um nicho de negócios em que a falta de agilidade na tomada de decisões pode representar riscos de segurança, além de perdas milionárias.

Esta, porém, é a realidade da maioria das empresas ligadas à indústria de petróleo e gás no Brasil. Atualmente, cerca de 95% das operações de produção desta riqueza mineral acontecem nas plataformas marítimas (offshore), algumas instaladas em locais que ficam a mais de 200 quilômetros da costa brasileira.

Quatro dos seis grandes players do setor de energia que atuam em regiões remotas tanto no Brasil quanto no Golfo do México e na África Ocidental superaram essa dificuldade contratando serviços de conectividade oferecidos pela SES. A empresa operadora de satélites de comunicação, sediada em Luxemburgo, é a provedora de soluções de conectividade neste setor graças a uma extensa rede de satélites de comunicação em órbita GEO e MEO.

Conectividade via satélite alia cobertura global, maior resiliência, preços competitivos e baixa latência

A maior vantagem em se contratar o serviço de conectividade via satélite é justamente a cobertura global, o que representa a solução ideal para operações em áreas remotas, como as de exploração de petróleo e gás.

Além disso, os satélites também representam uma forma de comunicação confiável naquelas situações em que outras redes de telecomunicações estão sobrecarregadas ou, até mesmo, para casos de emergência. Os satélites são mais resilientes que as redes de comunicação terrestres convencionais porque não são expostos a desastres naturais como terremotos ou inundações.

Outro ponto vantajoso dessa rede de transmissão e recepção de dados é o baixo custo. Dada sua ampla cobertura, uma vez em órbita, satélites de comunicação têm capacidade de oferecer conectividade em grandes áreas sem que sejam necessários investimentos adicionais em infraestrutura.

Ao dispor de uma rede extensa de satélites, a SES consegue conjugar as vantagens de satélites de média órbita (MEO) e os geoestacionários (GEO) oferecendo serviços tanto com alta performance quanto cobertura global. O serviço multi-órbita é customizado permitindo que o cliente amplie a sua rede de telecomunicações de acordo com o crescimento de seus negócios.

Como satélites protegem investimentos milionários?

Bom custo-benefício, confiabilidade e ampla cobertura são pré-requisitos para levar adiante a digitalização de projetos offshore, tão crítica para o futuro da indústria do petróleo e gás. E é por esta razão que grandes empresas do setor têm investido no serviço de telecomunicações por satélite e atestado a viabilidade das tecnologias de uso intensivo de dados.

A adoção de tecnologias como “edge computing” é um exemplo de como esta indústria tem se adaptado para gerenciar o alto volume de dados gerados nas plataformas. Assim, operações offshore podem processar e analisar parte das informações localmente e transferir para a nuvem apenas os dados que exigem processamento e armazenamento adicionais.

A combinação certa de tecnologias e equipamentos digitais permite que operadores das empresas de petróleo coletem, analisem e visualizem dados de diversas fontes em tempo real. Desta forma, operadores podem:

• otimizar a produção
• operar com mais eficiência a partir de fluxos de trabalho automatizados
• melhorar a colaboração das equipes o que auxilia na tomada rápida de decisões
• incrementar manutenções remotas e, assim, tornar a operação mais segura
• atender exigências ambientais a partir de previsões feitas por IA

Conclusões:

SES alia extensa rede de satélites com infraestrutura terrestre para oferecer soluções de conectividade customizadas

Seja em plataformas de petróleo, navios ou aviões, a provedora de redes de comunicação por satélites SES oferece uma vasta gama de soluções globais de conectividade. Sendo uma das empresas líderes do mercado e com mais de 40 anos de atuação, atende clientes das mais diversas áreas de negócios em 130 países diferentes.

Um dos grandes diferenciais da empresa é a frota de 70 satélites situados em duas órbitas diferentes combinados com uma vasta infraestrutura terrestre. Desta maneira, torna-se possível oferecer uma solução de redes customizada para que o cliente possa manter-se concentrado na melhor forma de maximizar o seu negócio, quer seja no mercado aeronáutico, marítimo, petróleo e gás empresarial ou governamental.